sábado, 4 de outubro de 2008

Meu amor.



Minha paz. Minha clareza. Minha objetividade. Minha prática. Minha coerência. Minha cautela. Minha certeza. Meu equilíbrio. Meu amigo. Meu companheiro. Meu sossego. Meu sorriso.
Meu abraço. Meu beijo. Minha alegria. Meu aconchego.
Meu amor.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Uma leve falta de inspiração, consequência da falta de tempo para olhar para mim mesma, refletir sobre minha vida.
No momento, estou sendo levada pela correnteza.
Acho que quando parar para "colocar o papo em dia" comigo mesma a conversa vai ser longa, muita coisa para botar em dia, dá até medo do que vai sair.

Mas, até lá, vou continuar me deixando levar pelo ritmo da vida e agarrando as várias oportunidades que ela vem me dando, graças a Deus.

=)

PaulaCortez

domingo, 14 de setembro de 2008

Para o Meu Pedacinho de Amor.



Quero cada pedacinho meu preenchido com poesia, beleza, sorrisos, beijos doces, abraços apertados, sonhos mais lindos, lágrimas de felicidade, pequenas doses de saudade, brilho no olhar, coração acelerado, respiração ofegante, frio na barriga.


Cada pedacinho da minha vida repleto de amor.



PaulaCortez

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Agora em silêncio

"Sabe, acho que ninguém vai entender. Ou, se entender, não vai aprovar. Existe em nossa época um paradigma que diz: enquanto você me der carinho e cuidar de mim, eu vou amar você. Então, eu troco o meu amor por um punhado de carinho e boas ações. Isso a gente aprende desde a infância: se você for um bom menino, eu vou lhe dar um chocolate. Parece que ninguém é amado simplesmente pelo que é, por existir no mundo do jeito que for, mas pelo que faz em troca desse amor. E quando alguém, por alguma razão muito íntima, pára de dar carinho e corre para bem longe de você? A maioria das pessoas aperta um botão de desliga-amor, acionado pelo medo e sentimentos de abandono, e corre em direção aos braços mais quentinhos. E a história se repete: enquanto você fizer coisas por mim ou for assim eu vou amar você e ficar ao seu lado porque eu tenho de me amar em primeiro lugar. Mas que espécie de amor é esse? Na minha opinião, é um amor que não serve nem a si mesmo e nem ao outro.


Eu também tenho medo, dragões aterrorizantes que atacam de quando em quando, mas eu não acredito em nada disso. Quando eu saí de uma importante depressão, eu disse a mim mesma que o mundo no qual eu acreditava haveria de existir em algum lugar do planeta! Haveria de existir! Nem que este lugar fosse apenas dentro de mim... Mesmo que ele não existisse mais em canto algum, se eu, pelo menos, pudesse construi-lo em mim, como um templo das coisas mais bonitas que eu acredito, o mundo seria sim bonito e doce, o mundo seria cheio de amor e eu nunca mais ficaria doente. E, nesse mundo, ninguém precisa trocar amor por coisa alguma porque ele brota sozinho entre os dedos da mão e se alimenta do respirar, do contemplar o céu, do fechar os olhos na ventania e abrir os braços antes da chuva. Nesse mundo, as pessoas nunca se abandonam. Elas nunca vão embora porque a gente não foi um bom menino. Ou porque a gente ficou com os braços tão fraquinhos que não consegue mais abraçar e estar perto. Mesmo quando o outro vai embora, a gente não vai. A gente fica e faz um jardim, um banquinho cheio de almofadas coloridas e pede aos passarinhos não sujarem ali porque aquele é o banquinho do nosso amor, o nosso grande amigo. Para que ele saiba que, em qualquer tempo, em qualquer lugar, daqui a quantos anos, não sei, ele pode simplesmente voltar, sem mais explicações, para olhar o céu de mãos dadas.


No mundo de cá, as relações se dão na superfície. Eu fico sobre uma pedra no rio e, enquanto você estiver na outra, saudável, amoroso e alto-astral, nós nos amamos. Se você afundar, eu não mergulho para te dar a mão, eu pulo para outra pedra e começo outra relação superficial. Mas o que pode ser mais arrebatador nesse mundo do que o encontro entre duas pessoas? Para mim, reside aí todo o mistério da vida, a intenção mais genuína de um abraço. Encontrar alguém para encostar a ponta dos dedos no fundo do rio - é o máximo de encontro que pode existir, não mais que isso, nem mesmo no sexo. Encostar a ponta dos dedos no fundo do rio. E isso não é nada fácil, porque existem os dragões do abandono querendo, a todo instante, abocanhar os nossos braços e o nosso juízo. Mas se eu não atravessar isso agora, a minha arte será uma grande mentira, as minhas histórias de amor serão todas mentiras, o meu livrinho será uma grande mentira porque neles o que impera mais que tudo é a lealdade, feito um Sancho Pança atrás do seu louco Dom Quixote, é a certeza de existir um lugar, em algum canto do mundo, onde a gente é acolhido por um grande amigo. É por isso que eu tenho de ir. E porque eu não quero passar a minha existência pulando de pedra em pedra, tomando atalhos de relações humanas. Eu vou mergulhar com o meu amigo, ainda que eu tenha de ficar em silêncio, a cem metros de distância. Eu e o meu boneco de infância, porque no meu mundo a gente não abandona sequer os bonecos que foram nossos amigos um dia.


Agora em silêncio, tentando ensinar dragões a nadar. "
Rita Apoena.
Entendi e não desaprovei. Mas essas palavras mexem, cutucam e bagunçam.
Merecem um longa pausa para refletir sobre elas.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Talvez.

Acho tão estranho quando tudo ao meu redor está tão pesado e eu me sinto tão leve.
Vem logo aquela sensação de obrigação em compartilhar. É verdade que em outros tempos seria a primeira a carregar o peso de outros, não me bastaria ajudar com palavras, conselhos e orações, eu sofreria junto, choraria junto, teria insônia junto.
Mas não sei o que me acontece, não sei se estou ficando egoísta, mas o fato é que não quero sentir as dores alheias. Talvez seja conseqüência de sofrimentos passados, meus e aqueles alheios que muito me envolvi ou talvez seja algum presságio e eu esteja me poupando inconscientemente para algo muito sério que virá.
Não sei. Prefiro não pensar.
Acho que é minha confiança em Deus que está maior. Penso que não há nada que eu possa fazer por alguém que chegue aos pés do que Deus fará, o máximo que posso ser é instrumento Dele, e para isso estou a postos, mas sempre participando de fora. Olhando de fora, talvez assim até veja melhor.
Eu só quero me dar ao luxo de curtir minha leveza, sonhar meus sonhos, curtir o meu tempo, seguir o meu ritmo.
Talvez esse texto seja um desencargo de consciência.
Talvez seja um atestado de que não estou tão indiferente assim, já que estou me explicando.
Talvez minha leveza nem seja mais a mesma.
Não sei.
Só sei que simplesmente não quero pensar nisso.

PaulaCortez

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

"Era ainda jovem demais para perceber que a memória do coração elimina as más lembranças e enaltece as boas e que graças a esse artifício conseguimos suportar o passado."
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"Era outro, a despeito do seu propósito firme e seus esforços ansiosos de continuar sendo o mesmo que tinha sido antes do tropeção mortal do amor.
A verdade é que jamais tornaria a ser. Recuperar Fermina Daza foi o objetivo único de sua vida...".
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"No ócio reparador da solidão, em compensação, as viúvas descobriam que a forma honrada de viver era à mercê do corpo, só comendo por fome, amando sem mentir, dormindo sem ter que fingir que dormiam para escapar à indecência do amor oficial, donas por fim do direito a uma cama inteira só para elas, na qual ninguém lhes disputasse a metade do lençol, a metade do ar de respirar, a metade da noite, até que o corpo se fartava de sonhar seus sonhos próprios, e despertava só."
"O Amor nos Tempos do Cólera."
Gabriel García Márquez.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

O vício.

De início foi com toda sede ao pote. Mergulhou de cabeça. Deu tudo de si.
Embriagou-se de prazer.
Depois, sentiu a mais forte das ressacas, uma dor que não podia imaginar.
Viu que as coisas não eram mais como antes. E nem poderiam ser.
Sofreu.
O rumo que tudo tinha tomado era novo e a sensação que tanto buscara, não era mais a mesma.
E o que fazer?
O vício persistia.
Como a vontade continuava, ia, mas a ressaca era cada vez pior.
Sofreu.
Viu que não dava mais para ser assim, tinha que lutar contra o vício. E tinha que ser rápido, antes que se acostumasse com as dores.
Lutou.
Primeiro viu que não podia se dar ao luxo de ser radical.
Tentar cortar de uma vez por todas não foi uma boa idéia, a dor da abstinência era maior que a da ressaca.
Então foi diminuindo a freqüência.
Diminuindo.
Diminuindo.
Cada vez mais.
Foi conhecendo outros prazeres e passou a não ver mais graça nem sentido naquele que dava tanta ressaca.
Em um belo dia, com as nuvens mais brancas e o sol mais amarelo no céu mais azul, viu que era hora de despir-se do preto e colocar o branco para colorir.

PaulaCortez

É tempo.


De me encontrar nas palavras, me perder com histórias, me encantar com Rita Apoena, suspirar com Florentino Ariza, rir do Chandler, perder a paciência com Ross e Rachel.
Acordar durante o pôr-do-sol e dormir quando ele estivar voltando.
Desejar mais García Márquez e enlouquecer com Almodóvar.
Me encontrar com todos os filmes e todos os livros que há tempos marquei um encontro e por meses me atrasei, mas que de tão fiéis até hoje me esperam.
É tempo de guardar a razão no bolso e deixar a emoção dominar o todo.!
Deixar um pouco o Direito de lado e curtir o esquerdo da vida.
É tempo.
Por pouco tempo...
Paula Cortez

domingo, 24 de agosto de 2008

Fé.

Hoje de manhã acordei um pouco triste, porque tiraram um pouco da minha ingenuidade e credibilidade nas pessoas.
Pensei em escrever, mas como sempre deixei pra mais tarde.
Estava um pouco desacreditada e não parava de ouvir as milhares de vezes em que as pessoas me chamavam de ingênua, de boba, por achar que no fundo todo mundo é bom, que todo mundo deseja o bem, porque, para mim, ninguém desejava fazer mal a ninguém.
Podia magoar, fazer sofrer, mas sempre como conseqüência de atitudes mal pensadas, de imaturidade, assim como eu tanto fiz em minha vida. A maldade como finalidade, para mim, era coisa de novela.
Mas ontem eu fui tirada dessa minha “realidade” e colocada na realidade em que essas coisas acontecem, em que as pessoas fazem as coisas por pura maldade. Pessoas que Deus, inclusive, provocou mudanças em suas vidas para um fim, mas acho que elas não visualizaram a oportunidade.
Rezei e pedi a Deus por elas, não deixei ser dominada pela maldade, não dei a elas o que elas queriam, por pouco.
Mas, como dito, “não há uma noite de choro que não venha com uma manhã de alegria” e às vezes nem é preciso transcorrer tanto tempo.
A missa hoje foi linda, as palavras que ouvi entraram no meu ser e no meu coração. Fui dominada pela fé em Deus, pelo seu amor e me ofereci como instrumento que sou de sua vontade, e isso me fez um bem enorme.
O padre falou algo que me emocionou bastante, diga “eu creio, mas quero crer muito mais”. Sintetizou tudo que sinto. Quero muito mais da minha fé, a quero muito maior, quero seguir muito mais seus ensinamentos, quero seguir o seu caminho, porque sei que só nele serei feliz, não há outro.
Confio em Deus, confio no seu amor.
Quero, como o padre disse, “ser, cada vez mais, menos eu e mais Deus”.
E de uma manhã triste passou-se a uma noite alegre, repleta de fé e esperança. Uma noite de paz, graças a Deus.

sábado, 23 de agosto de 2008

Da Paciência

“Há tempo de plantar, e tempo de colher”, diz Salomão no Eclesiastes.

Existem momentos em que o guerreiro desembainha sua espada e parte para o combate. Mas existem momentos em que é preciso ter paciência.

Sentar. Relaxar. Rezar. As coisas virão no seu devido tempo - não se preocupe.

Não adianta ficar andando de um lado para o outro. Não adianta parecer ocupado, ou iludir-se com a sensação de que está fazendo alguma coisa. Não adianta forçar um aprendizado novo.

No intervalo entre um combate e outro, o guerreiro fuma seu cachimbo e espera. Se não agir assim, seus olhos não poderão enxergar os sinais de Deus. E todas os mapas capazes de guiar seus passos podem passar despercebidos.

Paulo Coelho

domingo, 17 de agosto de 2008

Ontem assisti ao "Lar Doce Lar" do programa do Luciano Huck e a família escolhida era de uma mulher de 26 anos, que aos 14 anos levou um tiro de bala perdida e ficou paraplégica, o que não a impediu de viver, de encontrar o seu amor, de ter seus filhos, de superar o medo de sofrer preconceitos.
Aquela mulher, na verdade uma jovem ainda, com um sorriso e brilho no olhar que só se encontra em crianças e pessoas repletas de fé e esperança em seus corações, deu uma aula de vida, de força e um belo puxão de orelha em pessoas que, como eu, estavam chatinhas e emburradas por nada, por mero capricho.
De cada palavra sua tirava-se um aprendizado. Quando foi perguntada sobre o que sentiu na época em que soube que ficaria paraplégica ela disse que para ela só haviam duas opções, não viver ou viver bem, e ela escolheu viver bem e assim o faz.
Ela conseguiu de forma simples e clara dar uma solução a diversos problemas de diversas pessoas. Como? Restringindo as opções.
Não existe viver mal, viver pela metade, viver triste, viver só, sem esperança, sem alegria. Se você escolheu pela vida, ou Deus escolheu por você, a sua única opção é ser feliz, é viver bem e lutar por isso.
Depois ela falou algo que me emocionou mais ainda e que representa muito o que sinto hoje, como acordei hoje e o que me fez querer escrever isso aqui, que “não tem uma noite de choro que não venha com uma manhã de alegria”.
Que aula de fé e esperança.
Que confiança em si mesma.
Que confiança na vida.
Que confiança em Deus!

O Luciano Huck disse que aquela história mudou a família dele, mas tenho certeza que mudou também a vida de várias famílias, inclusive a minha, que passou por esses dias por uma situação complicada com um acidente envolvendo meu irmão.
As pessoas reclamam muito da televisão brasileira, que não acrescenta nada. Em parte é verdade, mas também é verdade que depende muito dos olhos de quem vê e, às vezes, a questão é bem simples, é só abrir os olhos e conseguir enxergar em pequenos detalhes grandes lições como essa.
Assista ao vídeo e reflita:
=)

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Das formas da oração

Existem dois tipos de prece.

O primeiro tipo é aquele onde pedimos que determinadas coisas aconteçam, tentando dizer a Deus o que Ele deve fazer. Não damos nem tempo nem espaço para o Criador atuar: queremos as coisas realizadas do nosso jeito. Deus - que sabe muito bem o que é melhor para nós - vai continuar agindo à Sua maneira. E nós vamos ficar com a sensação de que não fomos ouvidos.

O segundo tipo é aquele em que, mesmo sem compreender os caminhos do Alto, deixamos que se cumpra em nós Seus desígnios. Pedimos que nos poupe do sofrimento, que nos dê alegria, mas ao mesmo tempo nos oferecemos como instrumentos de Sua vontade.

Quando entendemos que a vontade de Deus se manifesta em nós, entendemos nossa própria vida.

Paulo Coelho

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Bom senso.

Ontem pela manhã quis escrever um texto sobre a falta de educação e falta de respeito das pessoas pelo próximo. Mas com tantas provas (todas adiadas) deixei para depois e, no decorrer do dia, me deparei com mais uma situação de falta de consideração pelo próximo (um desses adiamentos só fiquei sabendo no dia da prova, sendo que foi algo ajustado dias antes por algumas pessoas da minha turma e o professor). De início me revoltei, depois resolvi relaxar e refletir um pouco sobre essa minha decepção. Meu Deus, aonde vamos parar?! Acho que a solução para todas essas mazelas é o simples bom senso. É a pessoa se colocar no lugar do próximo e pensar como ele se sentiria. Sei que é meio clichê, mas os clichês não existem à toa, eles estão por aí justamente por serem reiteradas conclusões que todos tiram depois das pancadas da vida e é uma ótima maneira de evitar que mais alguém tenha que passar pelas mesmas situações para concluir a mesma coisa. Os clichês são uma forma de prevenção. É um senso comum para evitar conflitos.
Pois bem, a falta desse bom senso por parte das pessoas que convivo me pegou esses dias.
Primeiramente, todos que me conhecem sabem que não me agrada nenhum pouco pessoas do tipo “eu falo o que quiser, na hora que quiser, como eu quiser, não estou nem aí para o que os outros vão pensar”. Para pessoas assim a resposta é “quem fala o que quer ouve o que não quer”. Além disso, quando você expõe seus problemas aos gritos aos quatro cantos do mundo, você está envolvendo pessoas que não estão nem aí pra você e para os seus problemas, elas querem apenas viver a vida delas. Se você é louca, está zangada ou é uma pessoa mimada e algo te desagradou, problema seu. Compartilhe isso com sua família, seus amigos, pessoas que se importam com você, não com estranhos que querem mais tocar suas vidas. Isso é respeitar os limites de terceiros, os limites do próximo. O problema é que a maioria das pessoas vê esse tipo de comportamento como “personalidade” e a usa como justificativa para acobertar o que, para mim, não passa de falta de educação. Educação essa que deve vir de berço. No primeiro “escândalo” que seu filhinho der em público, não ache que ele tem “personalidade forte” e é “genioso”, ele é simplesmente mal educado e não respeita nem você nem o próximo.
Já no que se refere à falta de consideração, as pessoas têm que entender que consideração é uma coisa que se deve ter independentemente de afeto, pelo simples fato de vivermos em sociedade e estarmos, muitas vezes, “obrigados” a conviver com pessoas com as quais não simpatizamos, não gostamos, mas nada que justifique não termos consideração por elas. Sempre fui uma pessoa que nunca se fechou a ninguém, mesmo com as cortadas e caras feias que fazem sempre estive aberta a todos e sempre tive consideração por todos, repassando informações, tentando de alguma forma ajudar quem está precisando, fazendo minha parte como alguém integrante de uma coletividade. Tanto é que, se você é alguém que convive comigo mas vê uma barreira entre nós, pare e pense, não fui eu que a criei. Disso posso falar com toda a certeza.
Temos que entender que o mundo não é feito por nós individualmente e egoisticamente ou por nós e o grupinho de amigos que andamos. Desse jeito não há evolução. E é esse egoísmo que, para mim, é o grande desestímulo do nosso curso. Não é um professor que não é bom, que não dá aula, para isso, quando há união, criam-se grupos de estudo. Para mim, o que desestimula são casos de falta de consideração como esse, assinar um contrato com a comissão de formatura e não pagar uma parcela sequer e nem procurar adimplí-las, é ser chamado a participar de reuniões com a comissão e não se interessar em ir, é uma empresa ir apresentar uma proposta para a formatura e só sete pessoas assistirem. Isso é desestímulo.
Entendam, não estou dizendo que alguém agiu dolosamente, mas será que ninguém teve o bom senso de pensar “será que aquela pessoa está sabendo ou pelo menos uma pessoa daquele ‘grupinho’ que não estava presente?”, tampouco estou agredindo alguém ou dizendo que sou melhor que os outros.
Também não estou dizendo que devemos ser frios e não exteriorizarmos nossas emoções, mas sim sabermos o momento adequado para fazê-lo.
Só acho que é tudo questão de bom senso, e é isso que está faltando em nosso mundo.

PaulaCortez

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

.

Não estou para amores.
Não que eles não me satisfaçam.
Acho que é por eles me satisfazerem tanto e me completarem tão bem que me sinto segura para querer ficar um pouco comigo mesma e me encarar.
Quero passar horas com meus pensamentos, enfrentar minha TPM, rir das minhas besteiras, me estressar com minhas loucuras.
Fazer mil planos até dar aquele suspiro de preguiça só de pensar em concretizá-los, virar para o lado e dormir.

PaulaCortez

domingo, 3 de agosto de 2008

Mecanismo Perfeito

Eu posso dizer que a vida é perfeita.
Não a minha vida, mas a vida como um todo.
Impressiona-me a maneira como as coisas se encaixam perfeitamente, as voltas que a vida dá, os altos e baixos que ela nos põe.
Tudo isso para nos mostrar que nada está pronto.
Que nada está acabado.
Que o tempo é sim o senhor de tudo.
Que o tempo aproxima, aprimora, define o que é joio e o que é trigo e nos ajuda a separá-los (se quisermos).
Que não podemos ignorá-lo.
A vida, através de pequenos acontecimentos, nos mostra que não somos uma exceção, que não somos melhor que ninguém para pularmos etapas e dificuldades.
Todos nós teremos que passar por elas.
Não há como fugir, pois são delas que iremos tirar nossa força e criar uma base sólida.
Fascina-me esse mecanismo e como tudo acontece em perfeita harmonia.

PaulaCortez

30.07.2008

As letras de dor não me cabem mais.
Só me interessam as letras de amor.
Amor vivido, resolvido, sorrido, cantado,
encantado.
A angústia não se encaixa mais.
Não vejo mais sentido nos finais infelizes.
Estou dominada pela paz do amor.
Pela graça de te amar.

PaulaCortez

Não. 01/08/2008

Não demostre o que você não sente.
Não diga o que você não acredita.
Não ria do que você não acha graça.
Não se responsabilize pelo que não é capaz de assumir.
Não se contente com o que não te satisfaz.
Não aceite o que não deseja.
Não seja o que você não é.

ok?!

Paula

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Cupido


Eu vi quando você me viu
Seus olhos pousaram nos meus
Num arrepio sutil
Eu vi... pois é, eu reparei
Você me tirou pra dançar
Sem nunca sair do lugar
Sem botar os pés no chão
Sem música pra acompanhar

Foi só por um segundo
Todo o tempo do mundo
E o mundo todo se perdeu

Eu vi quando você me viu
Seus olhos buscaram nos meus
O mesmo pecado febril
Eu vi... pois é, eu reparei
Você me tirou todo o ar
Pra que eu pudesse respirar
Eu sei que ninguém percebeu
Foi só você e eu